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Maceió

março 6, 2008

Mergulhando nas àguas esverdeadas de Maceió

Que tal ir à praias de areias brancas com águas tão verdes que chegam a doer os olhos e ainda ser recebido por um alagoano simpático e hospitaleiro que nos enche de mordomias como frutas da terra, água de coco, peixes fritos, caldinhos, tapiocas e batidas de frutas tropicais (algumas frutas até que nunca ouvimos falar)? Em Maceió, todo o dia pode ser assim.

Maceió parece que recebeu uma atenção especial da natureza: sol quase todos os dias, praias de todos os tipos e frutas tropicais incrivelmente coloridas que se misturam com os não menos coloridos peixes, caranguejos, siris e lagostas. Toda a orla, é enfeitada por coqueirais que contrastam com o azul-esverdeado transparente do mar. Quando chegamos, realmente nos sentimos como se estivéssemos sempre sendo homenageados pela natureza.

As praias são as maiores atrações

As praias centrais tem um ponto em comum: os calçadões. Lá podemos passear a qualquer hora do dia ou da noite nos sentindo totalmente seguros. Os calçadões ficam sempre floridos de gente alegre e dourada com muitos bares e quiosques, refinados ou nem tanto, que nos divertem e repõem as energias. Para matar a sede, nada melhor do que uma água de coco bem gelada.

Na praia de Jatiúca, o mar é meio agitado e colorido pelas pranchas dos surfistas, sua “linguagem” especial, música e cabelos loiros nas peles tostadas. O melhor é a temperatura da água: sempre quentinha. As outras praias do centro são Sete Coqueiros, Ponta Verde e Pajuçara, de onde saem os famosos passeios às piscina naturais.

Mergulhando nas Piscinas Naturais de Pajuçara

O ponto de partida é a praia de Pajuçara. Pegue a jangada e curta um mar maravilhoso ora azul, ora verde. No caminho não podemos imaginar como encontrar piscinas no meio de tanto mar. Quando se chega porém, não se tem vontade mais de voltar.

Parecem piscinas mesmo! Só lembramos que não estamos mesmo numa piscina, quando cardumes de peixinhos coloridos fazem acrobacias em nossos pés e olhando para os lados um mar imenso, de um verde muito especial, nos cerca. Os jangadeiros levam máscaras e snorkel para olhar os peixes mais de perto. Algumas jangadas se trasnformam em bares servindo drinks e batidas.

Explorando as praias ao redor de Maceió

Em direcão ao sul do estado, você encontra a Praia do Francês, protegida por recifes e lotada de bares um ao do lado do outro. Se você quer um lugar mais sossegado, essa não é sua praia. Parta então para a Ponta do Gunga. A praia fica no encontro do rio com o mar, situada numa fazenda repleta de coqueiros e é um dos cartões postais da região. O acesso é feito por barcos que saem de Barra de São Miguel. O trajeto demora cerca de 40 minutos. Se estiver de carro, outra opção é conseguir uma carteirinha que permite acesso pela fazenda com o carro. Alguns quiosques na Praia do Francês alugam por R$ 20,00 a tal da carteirinha. Sem ela, só de barco. Na praia, contrate um bugre e conheça às falésias selvagens de Lagoa Azeda.

Indo na direção norte, tem dois lugares bem interrantes. O primeiro é um passeio à Ilha de Croa, com acesso por balsa a partir de Barra de Santo Antonio. A Ilha abriga um resort, uma pequena vila e algumas casas de veranerio. Guias mirins fazem questão explicar tudinho em troca de um dinherinho. Conheça a bela praia de Carro Quebrado, cheia de falésias coloridas. Se preferir veja tudo do alto faça um vôo de ultra-leve, que pode ser alugado no resort, que aliás serve de ponto de apoio (bar, banheiros, restaurante…) mesmo que você não se hospede por lá. A região é territorio da família Farias, um dos irmãos de PC já foi até prefeito de Barra.

Indo ainda mais para o norte do estado, outra parada obrigatória é conhecer as Galés de Maragogi. As Galés são na verdade uma enorme piscina natural situada a 6km da costa. Imperdível!


As lagoas: Massaguera e Mundaú

Maceió é cercada de lagoas que podem ser exploradas através de passeios de escuna. Navegue entre ilhas, povoados ribeirinhos, marinas e casas luxuosas (daquales famosos marajás de alagoas). À Massaguera podemos ir também pela estrada. O lugar é lindo e a vista encanta. Não há quem resista. Mas não é um lugar só para admirar a natureza. O objetivo também é se esbaldar comendo peixada, caranguejada, maçunin, carapeba e camarões. Massaguera é um povoado que vive da pesca e que se tornou uma atração gastronômica em Maceió. Bar é o que não falta: são bares simples, comida feita na hora, peixes frescos, temperos especiais, ambiente descontraído e uma paisagem do rio e lagoa que por si só é suficiente para acharmos qualquer coisa maravilhosa.

Gastronomia em Maceió

Os frutos do mar dominam tanto nos restaurantes sofisticados como nos mais simples à beira das lagoas ou orla das praias. Para um jantar mais chique experimente o Salmone All’olio de olive e rúculas (salmão grelhado no forno combinado com azeite de oliva, tomates, batata rostie e rúculas) do restaurante Le Corbu (82/327-4326). Seguindo o mesmo estilo, tente ainda o moderno Windows. A melhor pedida no entanto é o Divina Gula. O restaurante, que funciona servindo almoço e à noite vira um bar movimentado de gente bonita, tem um ambiente super agradável no estilo rústico e uma cozinha muito boa. Para um pizza, experimente o Quiosque Carlitos situado na orla de Maceió.

.: Principais passeios com saida de Maceió:

City-tour

Passeio panorâmico percorrendo os principais pontos turísticos da cidade: o tradicional bairro de Jaraguá com seu patrimônio histórico e cultural, núcleo de importante desenvolvimento econômico, passando pelo Museu da Imagem e do Som, Associação Comercial de Maceió, Praça Marsílio Dias, ingressando ao centro da cidade pela Rua do imperador, Praça Visconde de
Sinimbu , Praça Dom Pedro II, Assembléia legislativa, Catedral Metropolitana Nossa Senhora dos Prazeres, com breve parada no antigo morro da Jacutinga, atual mirante de São Gonçalo do Amarante , onde também se localiza a capela com o mesmo nome. Em continuação, observaremos a Praça Floriano Peixoto, a Igreja Bom Jesus dos Martírios, Palácio do Governo, Teatro Deodoro, Academia Alagoana de letras, dentre outros atrativos.

• Inclui visita para compras a centro de artesanato local.

Litoral Sul – Praia do Francês

Passeio a uma das mais belas e badaladas praias do Litoral Sul Alagoano: o verde azulado de suas águas são o mágico tempero que cativa os visitantes. Os recifes suavizam as ondas convidando a um atrativo banho de mar.
Inclui visita a Barra de são Miguel.

• Restaurante com amplo cardápio a base de comidas típicas da região, deleitam os turistas.
• Opcional passeio de barco e opção de Snorkel e scuba dive.


Litoral Sul – Praia do Gunga

Saída com destino a Barra de São Miguel, local onde tomaremos a embarcação. Passaremos por belas paisagens que a Lagoa do Roteiro oferece, desembarcando posteriormente na paradisíaca praia do Gunga, conhecida pela abundancia de seus coqueirais e por sua extraordinária beleza natural, razão pela qual foi eleita pela revista Quatro Rodas entre as dez mais belas praias do Brasil.

• Não inclui passeio de barco + Almoço.
• Dispõe de infra-estrutura para atender aos visitantes. Opção de visita as famosas falésias vivas.

Litoral Sul – Praia do Gunga

Duas Barras pertence ao Município de Jequiá da Praia, localizado no Litoral Sul. Após uma rápida travessia de barco, é possível desfrutar do mágico encanto de uma praia de areias brancas, protegida suavemente por uma barreira de recifes. A poucos passos estão as águas do rio Jequiá, tentação para um delicioso banho nesta parte do paraíso. Sua abundante vegetação nativa nos deleita com a presença de simpáticos sagüis, entre outras espécies características da região. As dunas fixas e falésias esculpidas pela natureza são uma excelente opção para uma caminhada a beira mar.

• Não inclui almoço e travessia de barco.
• O complexo Dunas de Marapé oferece serviço de bar, restaurante com culinária regional

Como chegar:
A AL-101 é a principal rodovia de acesso à capital. Mas também tem acesso pela BR-316 e BR-104.

Distâncias rodoviárias:

* Recife: 266 km
* Aracaju: 283 km
* Salvador: 604 km
* Belo Horizonte: 1.854 km
* Brasília: 1.973 km
* Rio de Janeiro: 2.135 km
* São Paulo: 2.444 km

Telefones úteis:
Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares: 3214-4000
Hospital Santa Casa: 2123-6000
Prefeitura: 3326-5262
Rodoviária: 3221-4615

Gastronomia:
O sururu ou siriri, molusco típico do Nordeste, integra o cardápio da maioria dos restaurantes da capital. Tradicionalmente, deve ser degustado como couvert, entrada, ou como prato principal acompanhando um peixe. Diz a lenda que ele é afrodisíaco e cura as “ressacas” de quem bebeu demais.

 http://www.turismodonordeste.com/maceio.htm

Alagoas – Dados Gerais

março 6, 2008

Com dimensões territoriais pequenas e proximidade com os Continentes Europeu, Africano e Americano, O Estado do Alagoas é extremamente privilegiado pela natureza. Seu litoral tem 230 km de extensão com praias paradisíacas, algumas ainda virgens, com águas ora esverdeadas, ora azuladas.

Maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste, Alagoas também baseia sua economia no turismo e nos programas da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) para a exploração do sal-gema, além de receber investimentos da Petrobrás para a prospecção e produção de petróleo.

Vez ou outra são descobertos ossos de animais pré-históricos e outros objetos no estado, o que comprova a teoria de que teria sido habitada por dinossauros há milênios de anos.

Dados Gerais:

* Localização: Centro-leste do nordeste brasileiro
* Área: 27.933 km²
* Limites: Sergipe (S), Bahia (SO) e Pernambuco (N e NO) e Oceano Atlântico (L)
* Municípios: 102
* Cidades mais populosas: Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios, União dos Palmares, Rio Largo, São Miguel dos Campos, Coruripe, Delmiro Gouveia e Campo Alegre
* População: 3.015.912 hab. (IBGE/2005)
* Clima: Tropical
* DDD: 82

Ipojuca – História e Atualidade

março 6, 2008

Em relatos de 1530, os portugueses resgistraram a ocupação do litoral desse município. Ipojuca foi, então, uma das primeiras e mais importantes regiões para o sistema colonial. Em 1560, suas terras férteis e ricas em massapê já começavama a ser exploradas, após a expulsão dos índios Caetés e de outras tribos do litoral sul. E é do termo indígena iapoiuque (água escura) do qual deriva o nome da cidade.

Rapidamente a cultura de cana-de-açúcar se desenvolveu e incentivou a fundação de vários engenhos, que, durante muito tempo, prosperaram. Desse período, Ipojuca guarda pouco. Mas antes da intervenção de qualquer povo, já era bonita por natureza. Os cenários exuberantes servem de colírio para os olhos dos visitantes, que encontram em um só lugar, ilhas, manguezais, cachoeiras, praias e trilhas ecológicas. No decorrer dos anos, o município só foi ganhando cada vez mais graça e beleza.

As igrejas nos ajudam a contar parte da história desse lugar. A Igreja e o convento do Senhor Santo Cristo, por exemplo, datam do século XVII. Em 1639, contudo, os holandeses saquearam o convento e instalaram lá um quartel militar. Com a expulsão dos invasores, o espaço voltou a ter função original. Na igreja, de estilo maneirista, destaca-se o mobiliário antigo. Ao lao direito, fica a Capela dos Milagres, onde estão depositados os mais diversos tipos de ex-votos e um senhor morto em tamanho natural, deitado sob um estandarte de procissão.

As demais edificações religiosas são mais recentes, a maioria do princípio do século passado. A Igreja de Nossa Senhora do Ó é de 1906, e, à sua frente, há um cruzeiro de alvenaria. Já a Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Outeiro, em estilo maneirista, destaca-se por estar localizada no Monte do Outeiro, em um mirante natural com altitude média de 90m. Deste ponto, tem-se uma maravilhosa visão das praias de Serrambi, Toquinho e Maracaípe, além de um extenso canavial.

A ilha do Francês está marcada pelo estuário dos rios Tatuoca e Massangana. A vegetação é rasteira, arbustiva de coqueiros. Em alguns trechos, domina a vegetação de mangue em restauração. A praia é balneável, e, na maré baixa, surgem bancos de areia que enfeitam ainda mais. Já na ilha de Tatuoca, também marcada pelo estuário dos dois rios, a vegetação é de mangue bem desenvolvido, de restinga e arbórea. Em outros pontos, prevalecem os coqueiros.

Para os mais aventureiros, as cachoeiras são uma boa pedida. A do Crauaçu nasce de afloramento rochoso por onde corre o rio que dá nome à cidade. Várias corredeiras com diversas quedas surgem ali. Há a formação de piscinas naturais e, em um trecho, percebe-se uma pequena praia. Sua queda principal é de 3m e, em seu retorno, existe uma plantação de cana-de-açúcar. Se o visitante quiser conhecer três atrações de uma vez só, a Cachoeira Furnas dos Holandeses é a mais indicada. Os afloramentos rochosos que compõe o lugar são de beleza peculiar e dão origem a inúmeras piscininhas. Nelas, o banho é uma delícia, mas existem outras opções. As duchas e os escorregos são mais recomendados aos aventureiros, no entanto é preciso ter cuidado, pois alguns espaços são perigosos. Ao redor da cachoeira encontravam-se cavernas formadas por blocos de pedras, denominadas furnas. No interior delas, a visibilidade não é muito boa, mas vale a pena conferir. O terceiro atrativo é o “Neck Vulcânico”, uma chaminé de vulcão extinto localizado no percurso que leva à furna, nas terras da Usina Ipojuca. O “Neck” tem 30m de altura e apresenta textura bem preservada.

Ainda para os amantes da natureza, o Parque Natural Estadual de Suape é parada obrigatória. Com uma área de 1.608ha, a reserva é formada por resquícios de Mata Atlântica e pelas águas da Represa da Utinga. Aves e répteis podem ser observados. Já as trilhas na Mata do Outeiro são ótimas para os adeptos das caminhadas. Realizadas num trecho de mata próxima a Serrambi. Com 2,5km de extensão, as trilhas são rodeadas por uma belíssima e heterogênea vegetação que vai das fruteiras até os arbustos.

Um outro roteiro, não menos interessante, é o dos engenhos. A visita às terras do Gaipó é um passeio imperdível. Esse engenho, um dos mais tradicionais de Pernambuco, ficou famoso durante a Revolução Praieira. Em 1848, foi palco de uma batalha em prol da monarquia. Hojem em perfeito estado de conservação, a Casa Grande, de 1863, mostra a opulência em que viviam os senhores de engenho. O casarão é um importante monumento de traços neoclássicos e um típico solar do século XIX.

Quem entra na Casa Grande tem a impressão de estar voltando no tempo, por causa das mobílias, louças e cristais, todos originais da época. A Capela foi cinstruida em 1853 e usada para cultos esporádicos. Nela, existem algumas imagens antigas de grande valor artístico. Ao visitar esse engenho, outros atrativos merecem atenção, como o rio Gaipó e o morro Pedra Salada, ponto mais alto da região, onde serão construídos um mirante e uma rampa para vôos de asa delta.

O Engenho Canoas também se destaca. Fundado em 1786, pertenceu ao Tenente Cel. Antônio Juvêncio Pires Falcão, líder rebelde da Vila de Nossa Senhora do Ó. É, atualmente, o único da Zona da Mata que ainda fabrica mel e rapadura.

Ipojuca esconde, por tras de cada esquina, histórias mil de um passado longínquo. Na Praça do Baobá, está fincado no chão uma testemunha dos tempos idos. É de um pé de baobá que tem aproximadamente 350 anos e mede 17m de diâmetro. Essa árvore foi trazida pelos africanos na época da escravidão. Para este povo, o Baobá é sagrado, tido como a árvore da vida, porque pode atingir a idade de mil anos ou mais. Também a chamam de árvore-mãe, pois ela dá alimento, água, roupas, material para cobrir cabanas, colam, remédios, abrigo, enfeite e até doces. A lenha não pode ser fornecida porque sua casca é muito úmida e capaz de armazenar grande quantidade de água. A lenda conta que o diabo arrancou a árvore, enfiou os ramos na terra e deixou as raízes para o ar. Assim, muitos a conhecem como árvore de cabeça para baixo.

A culinária do município é apuradíssima. À base de frutos do mar, destaca-se a fritada de caranguejo. Para os mais sofisticados, Ipojuca dispõe de um pólo gastronômico para ninguém botar defeito. Os restaurantes têm especialidades diversas que vão desde comidas tropicais exóticas até a tradicional macaxeira com charque, passando por pizzas, crepes, saladas, churrascos e, claro, peixes. Na praia, é fácil encontrar as cocadas de costumes e outras, não tão comuns, como é o caso das de abacaxi e maracujá. Do caldo de cana e do mel nem é preciso falar, mas a geléia de araçá e os licores de frutas regionais merecem atenção e degustação especial.

Todos esses atrativos já tornariam esse município do ponto de vista turísticos. Mas o melhor ainda está por vir: as praias. Com trechos em mar aberto e outros protegidos por arrecifes, elas representam o ponto alto da cidade.

http://www.turismodonordeste.com/ipojuca.htm